segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SALVOS DO TITANIC




O filme "Titanic" atraiu e emociou multidões em todo o mundo. Outras tragédias mais recentes foram logo esquecidas, mas o caso do "Titanic" continua causando impacto ainda hoje. Ele realmente tem aspectos únicos, pois representou uma exacerbação de arrogância, vaidade, orgulho, pretensão e auto-suficiência humanas, cuja inconsistência foi abruptamente revelada pela ação de Deus. O "colosso dos mares", de que se dizia que "nem Deus poderá afundar esse navio", naufragou na primeira viagem causando a morte de 1.522 pessoas. Mesmo medindo 260 metros de comprimento (o que equivale a um prédio de 100 andares!) e sendo um prodígio de engenharia, tendo sido planejado para ser "insubmergível", bastou que roçasse num iceberg para ser cortado como uma lata de sardinhas e ir a pique. Deus realmente falou e continua falando através desse desastre monumental, lembrando aos homens que a vida, por mais bem planejada, garantida, pujante, moderna e gloriosa, está inteira e exclusivamente em Suas mãos.

Parece que o diretor James Cameron captou ao menos parcialmente esse significado ao afirmar: "...[o 'Titanic'] é um drama sobre a fé na tecnologia e a falência de tudo o que a tecnologia prometia como avanço. Por tudo isso, considero essa história um perfeito microcosmo do século 20. Nós todos estamos vivendo numa espécie de 'Titanic'." Esse realmente é o ponto - a vida humana e o avanço do mundo podem ser claramente comparados com o maravilhoso navio: as expectativas são excelentes, o progresso é impressionante e inegável, nada parece poder interromper a veloz aproximação de dias cada vez melhores. Mas logo adiante há algo com que ninguém contava, algo completamente fora do controle e do domínio mesmo dos mais hábeis e preparados. Pensa-se em tudo, menos na única coisa certa na vida: a morte!

E aqui é preciso alertar que o filme - apesar do aspecto positivo de sacudir as consciências ao relembrar com realismo a impressionante tragédia acontecida há 85 anos -, além da ficção da história de "amor" e da exaltação de padrões morais anti-bíblicos típicos de Hollywood para aumentar a bilheteria, transmite, no final, uma idéia completamente falsa e muito perigosa: como se após a morte todos se reencontrassem felizes e tudo terminasse bem. A Bíblia é muito clara ao afirmar que não acontecerá desta forma: "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27); "E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago do fogo" (Apocalipse 20.15). Isso mostra que nem todos acabam bem após a morte. O destino eterno de qualquer pessoa depende dela ter aceitado ou não a Cristo como Salvador durante sua vida: "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1 João 5.12). E Jesus diz: "Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).

Todos os passageiros do "Titanic" poderiam ter sido salvos se não faltassem botes salva-vidas. Diferentemente do que aconteceu no navio, para este mundo existe só um barco, só um caminho de salvação. Nele, entretanto, há bastante lugar para todos que quiserem, mas o acesso a ele é único - pois o próprio Jesus afirmou: "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo" (João 10.9a). E em Atos 4.12 está escrito: "E não há salvação em nenhum outro (a não ser em Jesus); porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos."

Você já entrou por essa porta? Você já foi salvo? Você já tem certeza do que o espera depois da morte? Pois seria uma tragédia ter apenas se emocionado quando assistiu ao filme, sem perceber que você está exatamente na mesma situação dos passageiros do "Titanic" - aceite agora mesmo a oferta de salvação gratuita e amorosa de Jesus. Não deixe a decisão para depois, pois então poderá ser muito tarde!

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